Quando João Motin e sua esposa, Dona Zenóbia Pavin Motin, fundaram a empresa, passaram imediatamente a produzir cal para utilização comercial; os outros poucos que exploraram a pedra calcária usavam apenas para a lavoura, como corretivo de solo.

É “Seu João” que conta: “Eu comecei com dois cavalinhos magros e uma carrocinha. Para produzir cinco toneladas demorava três dias e três noites, período este que passava sem dormir. Depois entregava a produção aos poucos aos construtores da época, em Curitiba, entre os quais os Irmãos Thá. Transportava 500 kg por dia. Em 1942 comprei um Chevrolet 39, usado, pago à vista com o fruto do meu trabalho.”
Explica ainda que naquele tempo o forno era um buraco cavado no barranco, e quando começou tinha apenas um empregado. Hoje são inúmeros, fora os da família, que não contam como empregados.
João Motin ainda diz: “Tudo que fiz e o que tenho feito foi com recursos próprios. E assim continuará sendo.” A Colombocal não tem medo do futuro. “Nossas reservas, nem meus bisnetos conseguirão acabar com elas.” Disse o patriarca para dar uma ideia da potencialidade das reservas de pedra calcária existentes na sua propriedade, localizada na principal região calcária do Paraná. “Mercado? Se eu produzisse o dobro ainda assim não teríamos condições de atender a todos os pedidos que nos chegam.”
E este sucesso deve-se à dedicação, sabendo-se que é uma família onde todos trabalham com extremo esforço, desde o nono até os netos.